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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Só um pouco Metallica!




Eu sei, eu sei, esse clima de carnaval não tem nada a ver com o post de hoje, mas gente, preciso muito que vocês saibam que Metallica é uma banda muito boa e que vocês precisam ouvir! E em particular uma música que eu amo: Nothing Else Matters. E hoje resolvi falar um pouco dessa banda que por conta de outras bandas igualmente muito boas eu deixava o Metallica um pouco de lado, enfim, vamos lá!







No início de 1981, influenciado pelo New Wave Of British Heavy Metal (NWOBHM), Lars colocou um anúncio no jornal The Recycler tentando encontrar outros músicos para que ele pudesse formar uma banda. James, em resposta ao anúncio encontra Lars, e decidem então formar uma banda juntos.
Ambos pensaram em diversos nomes para a banda até que Lars "roubou" o nome Metallica de um amigo dele, editor de um fanzine, que buscava um nome para sua revista e sugeriu o atual nome da banda.



No final de 1981, o Metallica colocou sua primeira música (Hit the Lights) na compilação Metal Massacre 1. Nessa época, a formação da banda contava com James Hetfield na guitarra base, baixo e vocal, Lars Ulrich na bateria e Lloyd Grant na guitarra solo.
Em 1982, juntou-se a banda, Ron McGovney, baixista e Dave Mustaine, guitarra solo.
Nesse mesmo ano, o Metallica gravou sua primeira demo com 4 músicas (Hit the Lights, The Mechanix, Jump in the Fire e Motorbreath), conhecida posteriormente como "Power Metal". 



Pouco tempo depois gravaram outra demo (No Life 'Till Leather) com regravações das músicas da primeira demo mais Metal Militia, Seek and Destroy e Phantom Lord.
Ainda em 1982, James e Lars viram pela primeira vez Cliff Burton em um show do Trauma. Impressionados com o modo que Cliff tocava, decidiram que ele deveria ser o baixista do Metallica (o baixista Ron McGovney havia brigado com James na época) e o convidaram a se juntar a banda. Na hora, ele recusou a oferta mas algum tempo depois, concordaria apenas se o Metallica se mudasse de Los Angeles para São Francisco.



Em 1983 o Metallica terminou de se mudar para São Francisco e agora com Cliff, gravaram mais duas músicas: No Remorse e Whiplash.
Enquanto estavam em Nova York, James e Lars decidiram tirar Dave Mustaine da banda alegando excesso de bebidas alcóolicas. Para substituí-lo, chamaram Kirk Hammett, guitarrista do Exodus.Em 1988 lançam seu quarto álbum...And Justice For All, do qual sai o primeiro clipe da banda, One. O disco conta com algumas das músicas mais complexas estruturalmente e é indicado em 1989, pela primeira vez, a um Grammy (Melhor Performance Vocal ou Instrumental de Hard Rock/Metal).



Em 1989, pela primeira vez, o Metallica toca no Brasil como parte da turnê Damaged Justice.



Em 1991, o álbum Metallica (conhecido como Black Album) é lançado, apresentando algumas diferenças na sonoridade da banda. O Black Album lança o Metallica no mainstream e diversas músicas desse álbum são executadas exaustivamente nas rádios do mundo. Grande parte do processo de composição deste álbum pode ser conferido no documentário A Year and a Half in the Life of Metallica.



Em 1993 o Metallica volta a tocar no Brasil.Em 1998, o Metallica lança Garage Inc., sendo seu primeiro CD duplo oficial. O CD 1 contém 11 covers inéditos e o CD 2, os covers do EP Creeping Death/Garage Days 84, Garage Day 87 e os B-sides de alguns singles.
Depois de 6 anos, o Metallica volta a fazer shows no Brasil na turnê The Garage Remains The Same em 1999.



Em abril de 1999, o Metallica faz um show com Michael Kamen e a San Francisco Symphony Orchestra. Este show resultou em um CD duplo ao vivo (chamado S&M), lançado em novembro de 1999, contendo duas músicas inéditas: No Leaf Clover e - Human.
Em 2000, é lançada a música I Disappear feita exclusivamente para o filme Missão Impossível 2.



Em janeiro de 2001, Jason anuncia sua saída da banda alegando motivos particulares e pessoais, além do desgaste físico que teve durante os anos, depois de 14 anos com o Metallica. Em entrevistas posteriores, Newsted deixa claro que sua saída se deu devido a divergências principalmente com Hetfield, que não permitia que Jason se dedicasse a projetos fora do Metallica.



Ainda em 2001, James Hetfield se interna em uma clínica de reabilitação para tratar de vícios com bebidas e outras substâncias. Por cerca de um ano, o Metallica simplesmente deixou de funcionar. Ulrich e Hammett, pela primeira vez, consideraram seriamente a idéia de que o Metallica poderia deixar de existir.



Um ano depois Hetfield sai da clínica e retorna a banda e os trabalhos começam a voltar ao normal lentamente. As gravações daquilo que se tornaria o 8 º. álbum da banda continuaram, com a banda como um trio. As partes de baixo ficaram a cargo do produtor Bob Rock.Depois de mais de 2 anos sem baixista, em fevereiro de 2003 o Metallica anuncia o novo integrante da banda: Robert Trujillo.



Em junho de 2003, o Metallica lança seu 8º. álbum de estúdio: St. Anger, com músicas longas, sem solos e produção precária. O álbum reflete o período de turbulência passado pela banda e documentado no filme "Some Kind of Monster".
Após cerca de uma década e meia de parceira, o Metallica decide que a produção de seu nono álbum de estúdio não ficará a cargo de Bob Rock, que vinha produzindo os discos da banda desde 1991. O produtor escolhido foi Rick Rubin, que já trabalhou com Slayer, Red Hot Chili Peppers e System of a Down.



Devido as duras críticas recebidas pela banda após o St. Anger e a promessa de um som mais old-school, há uma grande expectativa em torno do lançamento deste novo disco. Como parte de uma campanha para promoção do álbum, é lançado em maio de 2008 o Mission: Metallica, site que mostra os bastidores da produção do Death Magnetic, o nono álbum da banda e o primeiro com Rob Trujillo no baixo.
Em setembro de 2008, o disco é finalmente lançado e é recebido sob elogios quanto a sua sonoridade. Muitos consideram este disco como uma volta ao som dos quatro discos clássicos da banda, lançados nos anos 80. Os solos, que foram deixados de lado no St. Anger, estão de volta, a velocidade das músicas e o thrash que não se via deste ...And Justice For All também estão presentes.


Agora que você já sabe um pouco de Metallica, é só baixar as músicas ou comprar um CD, desde que seja original né? E curtir a voz linda do James! 




Site Oficial: Metallica

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A moda é história e também cultura!

A moda não é tema de intelectuais. No mesmo momento em que ela cresce e leva consigo todas as classes sociais, deixa sem ação os que têm vocação para falar do assunto devido à idéia equivocada de que a moda é sinônimo de futilidade. Os leigos vêem somente a superfície do assunto, não percebem que a moda é parte do contexto social e deve ser sim discutida, uma vez que ela é diretamente influenciada por todos os aspectos e acontecimentos sociais e históricos.


A palavra moda significa maneira, modo de se vestir. A moda como sistema teve seu início no final da Idade Média. Antes só se referia ao vestuário como indumentária, as variações eram lentas, não existia o efêmero. Eram levadas em conta questões como proteção, adorno, hierarquia e pudor. 
A questão de status surgiu com o crescimento das cidades. A expansão comercial e a burguesia emergindo trouxeram um grupo que possuía condições de adquirir a roupa que antes era usada apenas pelos nobres. Diante dessa crescente igualdade entre classes sociais os nobres irritados começaram a produzir mudanças rápidas na vestimenta, pois a roupa era (e ainda é) como um espelho que reflete seu status social. Assim surgiu o sistema da moda. 



O primeiro grande ícone de moda foi Luís XIV (o rei sol) no século XVII, devido a sua vaidade excessiva, e através dele a França tornou-se o grande cenário ditador da moda, que no começo era instituída pelos nobres, os alfaiates apenas obedeciam a seus desejos. Porém após a segunda metade do século XIX a Alta Costura surgiu através do inglês Charles Frederic Worth, A partir daí a roupa passou a ser assinada pelo seu criador e ganhou nova dignidade. Depois disso vieram o sistema prêt-à-porter, o surgimento dos grandes magazines, sempre atendendo as necessidades da sociedade de acordo com suas modificações, e assim tem sido até os dias atuais. 
Toda essa história é necessária pra enfatizar que a moda se altera conforme os acontecimentos históricos e culturais. No começo do século passado os trajes femininos eram enormes, pesados e o uso do espartilho obrigatório. Com a chegada das grandes guerras levando os homens para os campos de batalha as mulheres se viram obrigadas a trabalhar para sobreviver e os trajes tiveram que se adaptar. As guerras entristecem o mundo, mas é curioso analisar que sempre após uma grande guerra ou catástrofe surgem tendências de moda alegres, coloridas e de formas confortáveis. 
Exemplo disso são as tendências que ressurgiram após o 11 de setembro. Revisitamos várias décadas do século passado pra resgatar o romantismo, a delicadeza, a descontração de tempos passados. De lá pra cá usamos muitas batas, saias amplas, vestidos de tecidos leves, cheios de cor e descontração. E notem que isto vem acontecendo desde 2002 e tende sempre a tornar-se mais forte. Um dos prováveis motivos seja, talvez, o fato de as mulheres sentirem, mesmo que inconscientemente, que a maioria dos homens tem associado à igualdade entre os sexos ao fim do cavalheirismo e a forma gentil de nos tratar, mesmo que em pequenos detalhes. Não se abre mais a porta do carro pra nós e flores são cada vez mais raras de se receber. Este parece realmente ser o preço que estamos pagando por nossa igualdade dentro da sociedade, mas este já é outro assunto. 





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